
Regras para submissão
Obrigado por auxiliar na expansão do map.psi
O map.psi é um projeto colaborativo que depende da contribuição de pesquisadores, profissionais e instituições comprometidas com o avanço da avaliação psicológica no Brasil. Para manter a consistência e a qualidade dos dados compartilhados, definimos algumas diretrizes básicas para submissão de testes. Essas regras ajudam a garantir que o repositório continue sendo uma fonte segura, ética e atualizada para profissionais e pesquisadores.
Nossa equipe poderá entrar em contato solicitando correções, complementos ou elucidações. Ao submeter uma contribuição, seu nome será incluído na página do instrumento.
Se existirem dúvidas, entre em contato conosco (map.psi@neuropsicol.com).
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Nome do teste
Insira o título completo e a sigla entre parênteses do instrumento. Por exemplo: Escala Wechsler Abreviada de Inteligência (WASI).
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Autor(a/es/as)
Insira o nome completo do(a/s) autor(as/es) sem abreviações, separados por vírgulas.
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Construto avaliado
Construto que o teste busca avaliar, tal como nomeado pelo autor, além de, se existirem, suas dimensões. Por exemplo: Atenção (atenção concentrada, dividida e alternada); Personalidade (traços dos Cinco Grande Fatores); Desempenho escolar; Processamento auditivo central ou outros. Não se embase na sua percepção de quais construtos são avaliados - utilize os mesmos termos descritos pelos autores do instrumento.
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Público-alvo
Pessoas que o teste objetiva avaliar. Inclua a mesma caracterização apresentada pelos autores na referência principal do instrumento. Por exemplo: Adolescentes e adultos com idade entre 18 e 59 anos e escolaridade mínima de ensino médio completo; Crianças e adolescentes com idade entre 6 e 15 anos. Perceba que, no primeiro exemplo hipotético, acrescentou-se o especificador escolaridade, uma vez que os autores assim descreveram. No segundo exemplo, como os autores relataram apenas a faixa etária, essa característica foi submetida somente. Tais detalhes são de importância, pois as características apresentadas pelos autores podem refletir o tipo de análise de dados empreendida nos estudos psicométricos.
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Referência principal
Escolha uma das opções: 1) se for comercializado, acrescente a referência do manual do teste; ou 2) se não for não comercializado, acrescente a referência de artigo científico ou livro contendo seu estudo psicométrico mais antigo ou publicação mais antiga. Utilize necessariamente uma das duas opções. Escreva a referência no formato da sétima edição das normas de publicação da American Psychological Association (APA 7th Edition). Não serão aceitas referências em outros formatos.
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País de origem
Escrever como Brasil, se elaborado originalmente no país. Se for um instrumento adaptado e originado internacionalmente, escrever o país para o qual o primeiro estudo psicométrico (o de construção) foi feito. Utilize necessariamente uma das duas opções.
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Tipo de teste
O Mapa para Avaliações Psicológicas adota uma taxonomia de compreender os testes como de três tipos possíveis: 1) testes de desempenho (testes constituídos de tarefas a serem realizadas; por exemplo, testes cognitivos); 2) testes de relato (autorrelato ou heterorrelato, como questionários ou escalas autorrespondidas); ou 3) protocolos de observação (escalas ou checklists fundamentados na observação do comportamento da pessoa avaliada). Utilize necessariamente uma das três nomenclaturas.
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Comercialização
Escolha uma das opções: 1) comercializado (publicado e vendido por editoras, não sendo, portanto, de uso público; se escolher esta opção, insira um link de venda do teste no site da editora); ou 2) não comercializado (testes que não são vendidos no Brasil, estando disponíveis em artigos ou livros científicos). Utilize necessariamente uma das duas nomenclaturas.
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Forma de aplicação
Escolha uma das opções: 1) lápis e papel; ou 2) informatizado. Utilize uma dessas duas nomenclaturas.
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Propriedades psicométricas
O mapa para Avaliações Psicológicas possibilita caracterizar uma das de oito propriedades: a) estudo(s) de construção/adaptação; b) estudo(s) de validade com base no conteúdo; c) estudo(s) de validade com base na estrutura interna; d) estudo(s) de validade com base em medidas externas; e) estudo(s) de validade com base no processo de resposta; f) estudo(s) de validade com base nas consequências da testagem; g) estudo(s) de fidedignidade ou confiabilidade; h) estudo(s) de responsividade; e i) estudo(s) de normatização.
Nesse campo, devem ser descritas todas as referências conhecidas para cada propriedade. Só serão aceitos estudos realizados em contexto brasileiro e para a população brasileira. Não é suficiente que o estudo seja para o idioma em português, uma vez que talvez tenham sido voltados à população de outros países lusófonos; só serão aceitos aqueles específicos ao contexto brasileiro, para garantia do máximo rigor científico.
Reforça-se: se houver mais de um estudo para cada propriedade, acrescente todos que conhecer. Se houver estudos de validação ou normatização para o público geral e estudos para públicos específicos (p. ex., validação para um contexto específico de atuação ou para uma faixa etária específica), enfatize do que se trata. Se não existirem estudos conhecidos para alguma das propriedades psicométricas acima, escreva Sem informações.
A propriedade (a) se refere a estudos especificamente padronizados (revisões de literatura, entrevistas cognitivas, adaptação psicométrica transcultural e/ou outros). A propriedade (b), a estudos com validação com especialistas e/ou com o público-alvo. A propriedade (c), a estudos conhecidos com validade fatorial, fidedignidade (método de consistência interna, método de formas alternadas ou outros), erro de medida e/ou outros. A propriedade (d), estudos frequentemente conhecidos também pelas expressões de validade de critério, validade convergente, validade concorrente, validade discriminante e/ou outros. A propriedade (e), estudos que avaliam os processos cognitivos, afetivos e/ou comportamentais que ocorrem pela pessoa atendida durante a testagem. A propriedade (f), estudos frequentemente conhecidos por validade incremental ou outras formas de impacto social, instrumental e outros trazidos pelo teste. A propriedade (g), estudos que buscam mensurar erros nos escores conforme aplicações alternativas do instrumento (p. ex., em teste-reteste, em versões alternativas, consistência entre-respondentes e outras). Aqui, uma forma de verificação de fidedignidade dos escores é adotada pelo método da consistência interna, frequentemente relatado pelos autores de instrumentos como parte das evidências de validade com base na estrutura interna. A propriedade (h), pouco conhecida no Brasil, refere-se a estudos verificaram a possibilidade de se medir, com o instrumento, mudanças no construto ocorridas pós-intervenção. E, por fim, a propriedade (h) diz respeito a estudos que apresentam normas e formas de correção e interpretação (referenciada à norma [norm-referenced], ao critério [criterion-referenced interpretation] ou outras).
Para entender em qual das categorias um estudo se enquadra, recomenda-se atualização do conhecimento com base nas diretrizes Consensus-Based Standards for the Selection of Health Measurement Instruments (COSMIN) e Standards for Educational and Psychological Testing (Standards), estes publicados em sua versão mais recente (2014) pela American Educational Research Association (AERA), a American Psychological Association (APA) e o National Council on Measurement in Education (NCME) estadunidense.
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Resumo do teste
Dois parágrafos (800 caracteres máximos) descrevendo como é a aplicação do teste (tipo geral de estímulos e o que é exigido da pessoa avaliada realizar). Respeite direitos autorais. Não descreva muitos detalhes, nem itens, nem forma de correção e interpretação.
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Outras informações
Links úteis, comentários ou observações. Se não houver, escreva Não se aplica.